Este é o tempo
Este é o tempo
Da selva mais
obscura
Até o ar azul se
tornou grades
E a luz do sol se
tornou impura
Esta é a noite
Densa de chacais
Pesada de amargura
Este é o tempo em
que os homens renunciam.
Sophia de
Mello Breyner (1958)
(Parque dos
Poetas – Oeiras)
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