O quê? Existem mais jogos de tabuleiro para
além do Monopólio? Sim, existem!
É curioso ver as voltas que a sociedade dá, e
constatar que o que há uma dúzia de anos era uma “coisa de totós”, hoje em dia
é algo “cool”. Os jogos de tabuleiro têm conseguido ganhar uma expressividade
notável nos anos mais recentes. Numa altura em que os comuns mortais parecem
cada vez mais vegetar em casa em frente aos computadores a fazer “likes” e
“pokes”, as actividades de grupo que promovem – espanto! – a interacção entre
pessoas conseguem conquistar adeptos.
Há um ano, alguns dos comuns mortais que têm
o distinto prazer de ser meus amigos ofereceram-me o “Carcassonne”. É um jogo
fascinante, onde os jogadores constroem um mapa de cidades medievais, e onde
através dos seus cavaleiros, camponeses, ladrões, monges (etc.) ganham pontos. Cada
jogador vai colocando peças de cenário, e reclamando cidades, estradas, quintas
e por aí fora, ganhando pontos no processo. O jogo torna-se tão mais divertido
quando se joga com a expansão “Catapulta”, que traz regras adicionais ao jogo,
entre as quais a possibilidade de seduzir os peões dos nossos adversários, ou
atirar-lhes tartes ao focinho até caírem para o lado (no sentido figurado,
entenda-se). Tudo isto feito com uma pequena catapulta de madeira que faz voar
peças para o meio da mesa de jogo (literalmente, entenda-se).
As regras do jogo são simples, o que torna
Carcassonne bastante mais interessante, pois qualquer jogo de tabuleiro que
traga um “manual” é seguramente para ninguém pegar nele. As regras ocupam uma
folha (ok, ok, dobrada ao meio!!!), e garantem uma hora de jogo e de paródia.
Podem ser vistas em PDF no site oficial do jogo: link
Já agora, a título de curiosidade,
Carcassonne é o nome de uma cidade real, situada em França, conhecida pelas
características torres do seu castelo.
Para além do jogo de base existem umas
quantas expansões que adicionam regras especiais. Tornam-no mais interessante,
é certo, mas dificultam a aprendizagem a jogadores novos.
Só há uma coisa em “Carcassonne” de que eu
não gosto, que é o facto de eu nunca ganhar. Não percebo. Acho que as regras
têm uma falha qualquer...
Achas mesmo que antes de to oferecer nós não perdíamos a oportunidade de o viciar antes? eheheh
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