So ended the
first encounter of Fafhrd and his comrade with Ningauble of the Seven Eyes.
Não é segredo para ninguém que O Magnífico é
um grande apreciador de literatura de fantasia. Apesar de nos dias que correm
ser um dos estilos mais prolíferos que as editoras levam ao mercado, não menos
verdade é que grande parte da boa literatura de fantasia já foi escrita há
muito, e que actualmente são lançados todos os dias nas livrarias clones mal
sucedidos de Tolkien e companhia.
Fritz Leiber e a sua série “Lankhmar” são
pouco conhecidos fora do circuito mais elitista dos aficionados de fantasia.
Leiber criou duas personagens que dão pelo nome de Fafhrd e Gray Mouser.
Enquanto o primeiro é um bárbaro Nortenho, o segundo é um ladrão cosmopolita.
Tornam-se inseparáveis nas suas aventuras depois de se conhecerem na mítica
cidade de Lankhmar, a mais esplendorosa do mundo. Ao contrário do que acontece
na maioria da literatura fantástica, Fafhrd e Gray Mouser não têm como missão
“partir numa demanda épica para salvar o mundo dos Senhores das Trevas”. Pelo
contrário. São dois ladrões a quem apenas interessa chegar ao fim do dia com o
saque necessário para pagar umas canecas de cerveja numa das tabernas da
cidade. E a vida de ambos é repleta de aventuras, todas elas exóticas e muito
imaginativas.
O que torna as duas personagens interessantes
é a sua fragilidade. A maioria das histórias envolve ter os dois a fugir
desesperadamente de inimigos consideravelmente mais fortes e numerosos,
levando-os muitas vezes a terem que se esconder para evitar levar uma surra
ainda maior. Existe uma grande semelhança entre esta série e o “Conan” de
Robert E. Howard. Estas duas obras foram o que criou o sub-estilo “Swords &
Sorcery”.
Para quem gosta de aventuras simples,
descomprometidas, originais e repletas de detalhes deliciosos, a série Lankhmar
é uma aposta segura.
And then
Fafhrd’s words froze in his throat. His final argument, which had to do with
his own release, remained unspoken. For, suspended in the air immediately in
front of the black draperies of the alcove, was the skull of Ohmphal, its
jeweled eyes glittering with light that was more than reflection. The eyes of
the thieves followed those of Fafhrd, and the air whistled with intaken breaths
of fear, fear so intense that it momentarily precluded panic. A fear such as
they felt toward their living master, but magnified many times.
And then a
high wailing voice spoke from the skull, “Move not, oh you craven thieves of
today! Tremble and be silent. It is your ancient master who speaks. Behold, I
am Ohmphal!”
Lankhmar, Fritz Leiber, Orion Publishing, 2008
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