Se há coisa em que Portugal não tem défice é na quantidade de intelectuais
da praça pública. Toda a gente sabe tudo sobre todo e qualquer tema. E,
geralmente, sabe-o “de fonte segura”.
O desaparecimento do avião da Malásia não é excepção. Partilho a teoria
registada há pouco no café.
- Posso-lhe garantir que o avião não caiu à água! Foi desviado para uma
ilha desabitada qualquer. Até nem precisam de ter um aeroporto para o aterrar.
Basta uma pista, e até nem tem que ser muito grande porque eles usam uma rede
para agarrar o avião. Eu sei! E isto até nem é novo, porque eu lembro-me de ver
isto num livro de banda desenhada quando tinha 7 ou 8 anos. Aliás, até usam
isso nos porta-aviões!
Está desvendado o mistério. Embora confesse que gostaria de ver um Boeing
777 a ser apanhado por uma rede… Até pagava de bom grado a taxa extra dos
óculos 3D.
Pois é, esta gente existe. Pior, respira do meu ar. Mais, posso garantir de fonte segura que até
fazem parte da casta que votou e escolheu a canção que vai representar Portugal
no Festival da Canção.
Assim de repente o genocídio começa a parecer uma ideia aprazível…
E, como sou uma pessoa bem-disposta, partilho a fonte bibliográfica onde
o senhor se baseou.
“Voo 714 Para Sidney”,
As Aventuras de Tintim, 1968
lololol
ResponderEliminar"Contra os canhões, marchar, marchar !!!"
"Canhões??! Posso garantir-lhe de fonte segura que são bazucas!!!"
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